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GNV VOLTA A SER VANTAJOSO NO PARANÁ

Daniel Ariede, representando a APOIA, conversou com a RIC Paraná em matéria sobre os benefícios do uso do GNV. Ao contrário dos combustíveis que tiveram alta de mais de 10%, o Gás Natural Veicular acumula uma queda de 25% desde o início do ano.

A matéria mostra que a conversão pode levar a uma grande economia para os motoristas. Daniel Ariede falou também sobre a importância dos postos exigirem o selo no momento do abastecimento, o que irá garantir que os veículos passaram por oficinas homologadas pelo Inmetro estão em dia com a inspeção veicular, garantindo a segurança de todos.

Confira!


Cargas perigosas: flexibilização na exigência de documentos pode causar acidentes nas estradas

Cargas perigosas: flexibilização na exigência de documentos pode causar acidentes nas estradas

Associação alerta sobre a falta de exigência de documentos que atestam as condições dos veículos que transportam cargas perigosas 

A Associação Paranaense dos Organismos de Inspeção – APOIA chama atenção para o fato de que desde o ano passado, a documentação que atesta as condições de segurança dos veículos que fazem transportes de cargas perigosas não está sendo exigida no momento do carregamento dos tanques, colocando em risco a segurança nas estradas.

Em abril do ano passado, em função da pandemia da Covid-19, a Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT, publicou uma portaria que adiava a necessidade de inspeção de veículos de transporte de cargas perigosas. A flexibilização tinha validade até 26/04/2020. Porém, desde então, de acordo com empresas de inspeção de veículos, os responsáveis não estão mais
cobrando os documentos comprobatórios.

Sobre a fiscalização

As certificações de inspeção devem ser exigidas no momento de carregamento do equipamento pelas empresas de abastecimento. No Paraná, por exemplo, a maior parte dessas empresas fica na área da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária, e no Porto de Paranaguá.

Tal fiscalização também é responsabilidade da Polícia Rodoviária Federal, polícias rodoviárias estaduais, IBAMA, Órgãos ambientais estaduais, Inmetro e ANTT. No entanto, de acordo com Thiago Jordão, sócio e responsável técnico da empresa Araucária Inspeções, filiada à APOIA, desde maio de 2020, as transportadoras não têm mais recebido pedidos de verificação.

“As grandes transportadoras, até por exigência de seguradoras e por normas internas de qualidade, continuam realizando as inspeções normalmente. Mas as menores não estão se preocupando com esses prazos, pois a fiscalização foi relaxada”, afirma o executivo.

Sobre a documentação

Ele ressalta ainda a questão da validade da documentação. “Quando os veículos estão com manutenção em dia, atendendo as normas em vigor, as chances de acidente nas estradas são reduzidas, assim como a possiblidade de mortes ou outros danos”, destaca.

Jordão também explica que, dentre outros detalhes de segurança, os tanques funcionam como panelas de pressão e a falta de regulagem de válvulas de pressão podem causar vazamentos a qualquer momento. Além dos acidentes, podem causar danos ambientais.

Os documentos são de porte obrigatório e, conforme a Resolução Nº 5.848 da ANTT, devem ter seu prazo de vencimento respeitados. As sanções para as transportadoras que não respeitam a legislação partem de multas, que podem chegar ao valor de R$ 5 mil até a apreensão do veículo.

“Os riscos de não manter as inspeções em dia são altíssimos, pois um veículo que transporta este tipo de produto, juntamente com falta da manutenção, está mais propenso a sofrer acidentes, acarretando desde danos materiais até sinistros de grandes magnitudes, com explosões que podem envolver um grande número de vítimas”, avalia a advogada Ana Paula Matte, assessora jurídica da APOIA.

Leia a matéria na íntegra no Portal do Trânsito.

Falta de cumprimento à legislação sobre veículos sinistrados aumenta o risco de acidentes

Falta de cumprimento à legislação sobre veículos sinistrados aumenta o risco de acidentes

Quanto mais antigo um veículo, maior a necessidade de manutenção para garantir a segurança no trânsito

Dos mais de 7,7 milhões de veículos em circulação registrados no Paraná, 65% têm mais de dez anos de vida útil, aponta um levantamento realizado pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran-PR). E, quanto mais antigo um veículo, maior a necessidade de manutenção para garantir a segurança no trânsito. Deste total, mais de 1,1 milhão de veículos têm mais de 30 anos. Além daqueles sem manutenção, outro fator agravante e que contribui para piorar as estatísticas diz respeito aos automóveis e motos envolvidos em acidentes – conhecidos como sinistrados – e que voltam a circular irregularmente, contrariando a legislação federal.

Em 2019, segundo o anuário estatístico do Detran, 36.261 acidentes de trânsito foram registrados no Paraná no referido ano, totalizando 46.718 vítimas, das quais 1.605 fatais.

Dados da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) – braço da Organização Mundial da Saúde (OMS) nas Américas apontam que, em todo o mundo, cerca de 1,35 milhão de pessoas morrem anualmente em decorrência de acidentes no trânsito.

Segundo a entidade, os acidentes de trânsito custam à maioria dos países 3% de seu produto interno bruto (PIB). No Brasil, essa cifra ultrapassa os R$ 130 bilhões todos os anos, segundo estudo de 2016 da Associação Nacional dos Transportes Públicos (ANTP). E um dos problemas que agravam esse quadro é a subnotificação ou a notificação irregular dos acidentes.

Registro de ocorrências

A advogada Fernanda Kruscinski, especialista em trânsito e transportes e assessora jurídica da Associação Paranaense dos Organismos de Inspeção Acreditados (APOIA), ressalta que no Paraná, desde que foi implantado o boletim eletrônico para registro de ocorrências, um número significativo de acidentes de “média e grande monta” – quando o veículo fica inutilizado – passou a ser classificado de forma inadequada, uma vez que o documento virtual não exige a apresentação das imagens do veículo. “Apesar da inexistência de vítimas, essa situação permite que os veículos sinistrados voltem a circular depois de recuperados, sem qualquer avaliação técnica”, informa.

Ela esclarece que esse modelo contraria a legislação federal, a Resolução 810/20 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que orienta sobre a classificação de danos e os procedimentos para a regularização, a transferência e a baixa dos veículos envolvidos em acidentes, conforme os requisitos estabelecidos pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).

Além disso, a advogada ressalta que o boletim eletrônico não coloca como obrigatória a publicação das fotos do veículo acidentado, que são essenciais para que a autoridade de trânsito possa fazer a correta classificação da monta do veículo. Isso significa que mesmo que tenha sido dada “grande monta” por não apresentar condições mínimas de segurança, o veículo pode voltar a circular depois dos reparos, mesmo que em condições inadequadas.

“O estado do Paraná ainda não está adequado à legislação, o que causa prejuízo aos consumidores, principalmente neste momento em que cresce a procura por veículos usados”, avalia a advogada.

 

Leia a matéria na íntegra no Portal do Trânsito.


Cerca de 55% da frota de veículos movidos a GNV no Paraná está irregular

Sucessivas altas da gasolina, etanol e diesel chamam a atenção ao GNV (Foto: Franklin de Freitas)

Mais da metade dos veículos abastecidos com gás natural veicular (GNV) no Paraná está circulando em situação irregular. Essa é a conclusão de um levantamento feito pela Associação Paranaense dos Organismos de Inspeção Acreditados (APOIA) junto ao Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR). Conforme os dados apurados, até 16 de junho deste ano, 20.688 veículos movidos a GNV cadastrados no Paraná apresentavam bloqueio administrativo junto ao órgão de trânsito. O número representa 55,2% do total da frota desse combustível no estado, que é de 37.405 veículos.

Everton Pedroso, presidente da APOIA, acredita que a situação pode ser ainda mais alarmante. Ele afirma que além dos carros que estão bloqueados, há ainda aqueles que apenas fazem a instalação de forma clandestina e sequer passam por qualquer tipo de procedimento junto aos órgãos competentes, colocando em risco a vida das pessoas.

Leia a matéria na íntegra no Bem Paraná.

Volta às aulas exige atenção na hora de contratar o transporte escolar

Volta às aulas exige atenção na hora de contratar o transporte escolar

A partir desse mês, cerca de 2 milhões de estudantes em todo o Paraná retomam gradualmente a rotina escolar com o início do calendário letivo de 2022. Ao todo são 399 municípios e muitas prefeituras exigem a inspeção veicular como forma de garantir a segurança das crianças e adolescentes. A ação é necessária tanto na área urbana como nas áreas mais afastadas dos grandes centros, onde boa parte desses alunos depende do transporte escolar rural para se deslocar diariamente no trajeto entre a casa e a escola. A Associação Paranaense dos Organismos de Inspeção Acreditados (APOIA-PR) destaca que os pais e responsáveis devem ficar atentos aos veículos que fazem o transporte dos estudantes, uma vez que eles precisam atender a uma série de normas de segurança.

A diretora de Comunicação da APOIA, Lilian Hedler, explica que, independentemente se o serviço de transporte escolar é privado ou fornecido pelos órgãos públicos, todos devem seguir a mesma legislação. Obrigatoriamente, os veículos devem passar por inspeção periódica a cada seis meses, conforme prevê o artigo 136 do Código de Trânsito Brasileiro, que estabelece a verificação de itens como a condição dos pneus, eficiência do sistema de freios e suspensão em linha mecanizada, presença dos cintos de segurança, de extintor de incêndio, sistema elétrico, sistemas de iluminação e sinalização e bateria, entre outros pontos.

“Muitas crianças e adolescentes dependem do transporte escolar e nas regiões mais distantes é comum esse transporte ser disponibilizado pelas prefeituras para que elas possam ir à escola. Mas isso não significa que as famílias não tenham que exigir as condições necessárias de segurança. Não é porque o tráfego de veículos é menor na área rural que os riscos de acidentes não existem”, destaca.

LEGISLAÇÃO

A norma e requisito que regulamenta a segurança dos veículos está especificado na NBR 14.040, normativa da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) que estabelece todos os itens e acessórios veiculares que precisam estar adequados aos padrões de segurança para fazer esse tipo de transporte de passageiros. A normativa complementa o que já está especificado no Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/1997, artigo 136).

Lilian explica que o objetivo dessas normativas é evitar o transporte clandestino, que acaba colocando em risco a vida dos estudantes. Em 2018, um levantamento do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) em parceria com o Departamento Estadual de Trânsito (Detran-PR) mostrou que mais de 93% dos quase 4 mil veículos oficiais municipais e estaduais destinados ao transporte de alunos da rede pública estavam sem cadastro ou com a inspeção atrasada. “É esse cenário que precisa ser monitorado diariamente. Se os órgãos responsáveis não estão fazendo essa fiscalização, é a sociedade que deve fazer. Já motorista de van ou de ônibus que está regular se transforma num grande aliado da família, pois está responsável pelas crianças no momento em que os pais não estão perto”, ressalta.

Lilian explica que o Código de Trânsito exige a realização de inspeção veicular a cada seis meses em veículos de transporte escolar. O objetivo é garantir a segurança dos passageiros.

Segundo a diretora, a inspeção veicular deve ser realizada pelos órgãos estaduais ou municipais de trânsito ou por empresas de inspeção veicular autorizadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e Secretaria Nacional de Trânsito (SENATRAN), que possuem em seus quadros técnicos mecânicos e engenheiros especializados no assunto, além da infraestrutura exigida na legislação para fazer essa análise. Ela comenta que, durante esse tipo de procedimento, é alto o índice de reprovação em itens de segurança na primeira análise de segurança veicular.

A APOIA – Associação Paranaense de Organismos de Inspeção – conta com 42 empresas associadas em todo o Paraná. Nestes estabelecimentos, a inspeção e a avaliação dos veículos seguem os mesmos critérios técnicos, o laudo de inspeção para o transporte escolar é padronizado e a equipe de profissionais que realiza esse tipo de análise é formada por engenheiros e técnicos capacitados e qualificados e com amplo conhecimento da legislação e das normas técnicas exigidas no setor de transporte de passageiros.

DICAS NA HORA DE CONTRATAR O SERVIÇO

– Confira os dados do motorista. O condutor do veículo deve ter mais de 21 anos, carteira de habilitação para dirigir veículos na categoria D, ter passado por curso de Formação de Condutor de Transporte Escolar e possuir matrícula específica no Detran para realizar o transporte escolar;

– Ônibus, micro-ônibus, vans e kombis devem apresentar autorização especial do Detran para realizar o transporte de escolares. Essa autorização deve estar fixada na parte interna do veículo, em local visível;

– Os veículos que fazem o transporte escolar devem, obrigatoriamente, apresentar a inspeção veicular em dia, em cumprimento às exigências da NBR 14.040 da ABNT;

– Monitore o serviço diariamente e esteja atento ao comportamento do seu filho, faça perguntas e preste atenção aos relatos que ele apresenta.

 

Fonte: Bem Paraná